Conversamos com Mateus Morbeck, que deu show de conhecimento no terceiro dia de Pavilhão.

Fotos: Gustavo Moreno

Ontem, dia 18 de agosto, o palestrante Mateus Morbeck abordou em sua apresentação a fascinante interseção entre inteligência artificial e fotografia, explorando os desafios e possibilidades que essa combinação oferece. O ponto mais intrigante da palestra foi sua ênfase na variedade de perspectivas que as ferramentas de IA trazem, indo além da visão comum de substituição da arte e da fotografia. Morbeck destacou como a IA pode ser uma ferramenta auxiliar e um meio de inspiração para profissionais das artes, ampliando suas abordagens criativas.

O papel da inteligência artificial nas artes é compreendido por Morbeck como uma ferramenta que, quando entendida em profundidade, pode contribuir significativamente para a produção artística. Ele enfatizou que a IA oferece ganhos de eficiência e novas possibilidades de criação, como a geração de imagens a partir de diferentes tipos de inputs, como texto ou música. Além disso, a automatização de processos de edição e tratamento de imagens pode agilizar o fluxo de trabalho dos fotógrafos e artistas visuais.

Para aqueles interessados em mergulhar na temática e possivelmente buscar carreiras na interseção entre IA e arte, Morbeck sugeriu uma abordagem de aprendizado aberta e direcionada. Embora a área ainda seja relativamente nova, há muitos recursos disponíveis na internet, especialmente no YouTube, onde é possível encontrar conteúdo sobre IA e fotografia. Além disso, Mateus Morbeck mencionou artistas e profissionais que já estão focados nesse campo, como Fernando Velasco, Gisele Begum e Lucas Bambosi, cujas obras e conhecimentos podem servir de inspiração. Cursos de ciência de dados, inteligência artificial e inteligência computacional também são opções para aprofundar o conhecimento nesse campo em crescimento.


Confira mais fotos dessa matéria no Flickr do Festival.

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