Saiba mais sobre o projeto Vivências Inclusivas e a exposição: Nada Sobre Nós, Sem Nós!

Fotos: Luis Nova

A exposição intitulada “Nada Sobre Nós, Sem Nós!” apresentada no primeiro dia do Pavilhão Espaço da Fotografia, ilustra a relevância da fotografia na expressão e comunicação de pessoas com deficiência.

Na sua décima edição, mais uma vez o Festival Mês da Fotografia estabeleceu uma parceria com o projeto Vivências Inclusivas, cujo propósito é empregar a arte como meio de comunicação para pessoas com deficiência. Essa colaboração ganha destaque e relevância para o Festival, uma vez que fortalece sua missão de promover a equidade social e ampliar o reconhecimento e visibilidade desses artistas. Como resultado desse esforço conjunto, o projeto Vivências Inclusivas trouxe ao festival a iniciativa intitulada “Nada Sobre Nós, Sem Nós!”, delineando assim, o caráter inclusivo e empoderador dessa colaboração.

Para o projeto Vivências Inclusivas, é  fundamental que a arte, em especial a fotografia, possa atuar como um canal de comunicação, transcendendo barreiras e possibilitando que cada voz seja ouvida, independentemente de suas limitações. A exposição realizada no Festival tem como alvo a criação de oportunidades, oferecendo aos participantes a chance de explorar a linguagem fotográfica, aprimorar suas habilidades de leitura visual e, assim, satisfazer a necessidade intrínseca de todo ser humano, compreender e ser compreendido.

Juliana Peres, uma figura essencial nesse projeto, compartilha seu entusiasmo pela abordagem única do trabalho realizado. Como colaboradora e participante, Juliana destaca o objetivo do projeto “Vivências Inclusivas” em convidar pessoas com deficiência a se envolverem no mundo da fotografia. Através de passeios, trilhas e explorações ao ar livre, a iniciativa busca estimular a criatividade, permitindo que os participantes capturem momentos com base em sua própria sensibilidade. Ao observar as reações de quem aprecia as suas fotos, Juliana expressa a sua satisfação e entende que o seu objetivo foi alcançado ao ver o impacto transformador que a fotografia trouxe às vidas daqueles que, como ela, descobriram uma nova paixão.

Ela ressalta como a arte de fotografar oferece uma via de expressão, um modo de comunicação e uma maneira de autoafirmação. Através das lentes das câmeras, esses indivíduos encontraram uma linguagem na qual podem ser fluentes, compartilhando perspectivas únicas do mundo que os cerca. Juliana também enfatiza a emoção que sente ao receber os agradecimentos das famílias dos participantes do projeto, uma confirmação do impacto que a arte da fotografia pode ter na vida das pessoas.

Participar do Festival é um momento de celebração e conexão para Juliana e para todos os fotógrafos envolvidos no projeto “Vivências Inclusivas”. Além de expandir suas redes, eles compartilham suas vozes e visões, ampliando a compreensão e a apreciação pela diversidade de talentos. Dessa forma, o Festival não apenas divulga o trabalho dos artistas, mas também desempenha um papel crucial em redefinir percepções e quebrar barreiras.

Confira mais fotos dessa matéria no Flickr do Festival.

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