Abertura do Festival Mês da Fotografia – Uma noite de reencontros

O tema “Reencontros e suas Possibilidades” deu o tom da noite de abertura da décima edição do Festival Mês da Fotografia, na quinta-feira, 03 de agosto no Museu Nacional da República, em Brasília. Cerca de 150 fotos, que fazem parte das cinco exposições abertas na ocasião, tomaram conta da cúpula do museu, com projeções mapeadas que coloriram a noite de lua cheia. A abertura contou com a presença incrível do público, de diversos artistas da exposição coletiva, além dos diretores do festival, Eraldo Peres, Ana Carolina Peres e a curadora Denise Camargo.

Feliz com resultado, Eraldo fez questão de ressaltar o significado especial do tema deste ano “Reencontros e suas possibilidades” após o período difícil de pandemia, trazendo esperança para a sociedade e a valorização da fotografia como uma arte que abraça a diversidade e a inclusão. Esse ano, a VIII Exposição Coletiva, que em outras edições abrangia apenas a região centro-oeste, atravessou as fronteiras e recebeu inscrições de todo o Brasil. Outra novidade em 2023 é o Pavilhão do mês da fotografia, espaço multiuso para palestras, workshops, encontros artísticos e galerias de Brasília voltadas para a arte da fotografia, com uma programação incrível e gratuita. “A fotografia ela é uma arte, por natureza, inclusiva. Para ler um texto, você precise ser letrado, para você ler uma fotografia, você não precisa, você só precisa do coração e do sentimento. O Festival tem um valor agregador e a nossa meta é unir pessoas nesse evento que movimenta a cidade”, afirma Peres.

Ana Carolina Peres e Eraldo Peres – Diretores do Festival

 

Ana Carolina Peres, diretora do festival, expressou sua imensa emoção em retomar o festival presencialmente e ocupar um espaço significativo para a cidade, como o museu. “O festival não é uma programação apenas de exposições, mas um evento que fomenta a arte e a economia criativa no Distrito Federal”, afirma Carol. Ela ainda destacou a importância da inclusão no festival, que sempre buscou promover atividades nas periferias e este ano tornou-se a primeira exposição de fotografias com acessibilidade em Brasília, com áudio-descrição em todas as obras da exposição coletiva e versão digital do catálogo também acessível.

A curadora do Festival Denise Camargo, enfatizou a diversidade de olhares abrindo  espaço para jovens fotógrafos. “As exposições mostram um olhar diverso, de pessoas pretas, com deficiência e mulheres, que buscam garantir uma representatividade ampla e inclusiva na mostra”, afirma Denise.

Denise Camargo – Curadora do Festival

Já a parceira Nova Brasil FM, representada pelo diretor da rádio Diego Amorim, destacou a união de valores com o Festival, com a rádio apoiando a diversidade, a brasilidade e a cultura, enriquecendo a atuação do Museu Nacional no Distrito Federal. A diretora do Museu da República, Sara Seilert comemorou a escolha do Festival que elegeu o museu como coração do evento e destacou a primeira edição do Prêmio Aquisição do Museu, no valor de 10 mil reais para uma foto da exposição coletiva que fará parte do acervo da instituição. “O legal da fotografia é que é uma arte acessível e que reflete a sociedade em suas diversas nuances”, disse Seilert.

Para saber mais da programação entre no site do evento www.festivalmesdafotografia.com.br e nossas redes sociais.

Veja mais fotos da noite de abertura no Flickr do Festival: https://www.flickr.com/photos/photoagencia/albums/72177720310251259/with/53092462390/

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